sábado, 13 de abril de 2013

Este artigo foi publicado originalmente na revista Veja de 10 de abril de 2013 cuja autora é Lya Luft. Aqui ela aborda as mazelas na formação do povo brasileiro sob o olhar de quem percebe os desvios tomados para "solucionar" o problema.

A formação de um povo pode ser olhada sob vários aspectos. Aqui eu falo da formação cultural, informação, crescimento, consciência dos direitos e deveres de quem vive numa democracia verdadeira, que se interesse por um povo formado e informado. Aqui entra primariamente a educação, que venho comentando sem conseguir esgotar, assunto inexaurível na vida privada de todo cidadão e na existência geral de um povo. É preciso ter em mente que, para os líderes, sejam quais forem, esse deve ser um interesse primordial em sua atividade.
A mim me preocupa a redução do nível de formação e informação que nos oferecem. Escrevi muito sobre as cotas, com que, em lugar de melhorar a educação pela base, subindo o nível do precário ensino elementar, se reduz o nível do ensino superior, para que se adapte aos que lá entram mais por cota do que por mérito e preparo, em lugar de ser, como deveria, o inverso. Com isso, nosso ensino superior, já tão carente e ruim, com algumas gloriosas exceções, piora ainda mais.
Vejam-se os dados assustadores de reprovação, no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, de candidatos saídos dos nossos cursos de direito. Os exames de igual caráter para egressos de cursos de medicina ainda não apresentam resultado tão incrivelmente ruim, mas começam a nos deixar alertas: pois esses médicos vão lidar com o nosso corpo, a nossa vida. Estudantes de letras freqüentemente nem sabem ortografia, e mais: não conseguem se expressar por escrito, não têm pensamento claro e seguro, não foram habituados, desde cedo, a argumentar, a pensar, a analisar, a discernir, a ler e a escrever.
Agora, pelo que leio, parece que vão conseguir piorar ainda mais a situação, pois a meninada só precisa se alfabetizar no fim do 3º ano da escola elementar. Pergunto: o que estarão fazendo nos primeiros dois anos de escola? Brincando? Gazeteando? A escola vai fingir que está ensinando, preparando para a vida e a profissão? E os pais que se interessam, o que podem esperar de tal ensino? Aos 8 anos, meninos e meninas já deveriam estar escrevendo direito e lendo bastante - claro que em escolas públicas de qualquer ponto do país onde os governos tivessem colocado professores bem pagos, seguros e com boa autoestima; em escolas nas quais cada sala de aula tenha uma prateleira com livros doados pelos respectivos governos, municipal, estadual ou federal, interessados na formação do seu povo.
Qualquer coisa diferente disso é ilusão pura. Não resolve enviar centenas de jovens ao exterior ou trazer estudantes estrangeiros para cá, se a base primeira do ensino é ruim como a nossa, pois não adianta um telhado de luxo sobre paredes rachadas em casas construídas sobre areia movediça. Como não adianta dar comida a quem precisaria logo a seguir de estudo e trabalho que proporcionasse crescimento real, projetos e horizontes em lugar da dependência de meninos que não conseguem largar o peito materno mesmo passada a idade adequada.
O que vai acontecer? Com certeza vai se abrir e aprofundar mais o fosso entre alunos saídos de escolas particulares que ainda consigam manter um nível e objetivo de excelência e a imensa maioria daqueles saídos de escolas públicas ou mesmo privadas em que o rebaixamento de nível se instalar. Grandes e pequenas empresas e indústrias carecem de mão de obra especializada e boa, milhares de vagas oferecidas não são preenchidas porque não há mão de obra preparada: imaginem se a alfabetização for concluída no fim do 3 o ano elementar, quando os alunos tiverem já 8 anos, talvez mais, quando e como serão preparados? Com que idade estarão prontos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente? Ou a exigência também vai cair e teremos mais edifícios e outras obras mal construídos, serviços deixando a desejar, nossa excelência cada vez mais reduzida?
Não sei se somos um povo cordial: receio que sejamos desinteressados, mal orientados e conformados, achando que é só isso que merecemos. Ou nem pensando no assunto.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SÍMBOLOS DO MARANHÃO


De acordo com o artigo 7º da Constituição do Estado do Maranhão, são considerados símbolos do estado com seus respectivos significados: a bandeira, o brasão e o hino do estado.
BANDEIRA
Foi idealizada pelo poeta Sousândrade. Suas listas em vermelho, branco e preto, representam as três etnias que formam seu povo: o índio, o branco e o negro.
A estrela branca, contida no retângulo azul no canto superior esquerdo, simboliza o Estado no céu do Brasil.
A bandeira deve ser hasteada em frente aos edifícios públicos e em festas cívicas.
O BRASÃO
É um círculo dividido em quatro partes, contornado por uma moldura. As duas partes da direita representam as cores nacionais (verde e amarelo), as duas da esquerda retratam na parte superior a bandeira maranhense e na inferior, o emblema da instituição (um pergaminho atravessado por uma pena).
Ele é obrigatoriamente impresso em papéis oficiais.
O HINO
Letra de Antônio Baptista de Godóis e música de Reis Rayol, o hino maranhense canta a história e os atos heróicos de seu povo.
Permitem-se variações para orquestra e canto feitas pelo Maestro Assis Republicano. A autorização para a adoção da letra do hino por parte do Poder Executivo ocorreu por intermédio da Lei n° 167, de 30 de março de 1911.
Cada uma das cinco estrofes apresenta a seguinte interpretação:
1ª estrofe – Batalha de Guaxenduba contra os franceses;
2ª estrofe – Expulsão dos franceses e vitória do direito em favor dos portugueses;
3ª estrofe – O passado glorioso maranhense e seus heróis;
4ª estrofe – Nos dois primeiros versos cita-se a expulsão dos holandeses, os dois últimos a adesão do Maranhão à Independência do Brasil.
5ª estrofe – Esperança de que no futuro o Maranhão tenha as mesmas glórias do passado.
(Texto de Francivaldo Melo)
HINO DO MARANHÃO



Entre o rumor das selvas seculares,
Ouviste um dia no espaço azul, vibrando,
O troar das bombardas nos combates,
E, após, um hino festival, soando.
Estribilho
Salve Pátria, Pátria amada!
Maranhão, Maranhão, berço de heróis,
Por divisa tens a glória
Por nome, nossos avós.
II
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada,
Caía do invasor a audácia estranha,
Surgia do direito a luz dourada.
III
Quando às irmãs os braços estendeste,
Foi com a glória a fulgir no teu semblante
E foi sempre envolta na tua luz celeste,
Pátria de heróis, tens caminhado avante.
IV
Reprimiste o flamengo aventureiro,
E o forçaste a no mar buscar guarida
Dois séculos depois, disseste ao luso:
- A liberdade é o sol que nos dá vida.
V
E na estrada esplendente do futuro,
Fitas o olhar, altiva e sobranceira,
Dê-te o porvir as glórias do passado
Seja de glória tua existência inteira.

terça-feira, 19 de julho de 2011

UM POUCO DO MARANHÃO

UM POUCO DO MARANHÃO

O Brasil divide-se em cinco regiões denominadas de Sul, Sudeste, Norte, Centro-Oeste e Nordeste, Esta última é composta por nove estados distribuídos em cinco grades zonas: Agreste, Litoral, Zona da Mata, Sertão e Meio-Norte. Cada uma com suas peculiaridades em decorrência do clima, vegetação e economia.

O Maranhão encontra-se no Meio-Norte, uma área intermediária entre o Norte e o Nordeste, caracterizada por floresta equatorial, mata de cocais e cerrado cuja atividade econômica principal é a pecuária, o extrativismo vegetal e a agricultura.

Essa localização lhe dá o privilégio de possuir um rico ecossistema devido a exuberante mistura de aspectos da geografia, a maior diversidade de ecossistemas de todo o País. São 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, floresta Amazônica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas compondo um Estado que está sendo descoberto e apreciado no mundo inteiro.
Essa diversidade está organizada em cinco pólos turísticos, cada um com seus atrativos naturais, culturais e arquitetônicos, muitos ainda por serem descobertos. (texto retirado do site: Wikipédia).

O Estado ocupa uma área de 331.935,507 km² sendo o 2º maior Estado em extensão do Nordeste e o 8º do País. É o 4º Estado mais rico (PIB) do Nordeste e a 16ª maior economia (PIB) do Brasil. (texto da Wikipédia)

Seus vizinhos fronteiriços são o Piauí a leste, o Pará a oeste, o Tocantins ao sul e sudeste e o Oceano atlântico ao norte.

DIVISÃO POLÍTICA DO ESTADO